(...) a população olhanense nunca foi exclusivamente de gente do mar; Olhão jamais foi uma terra apenas de pescadores e marítimos, pois nela existiu sempre, mesmo nos tempos mais antigos (...) uma numerosa classe de pessoas que viviam do amanho e dos rendimentos dos campos vizinhos. Os próprios homens do mar olhanenses foram nos primeiros tempos, em grande parte, se não na totalidade, simultaneamente homens do campo; pequenos agricultores, iam à pesca ou à apanha da murraça no intervalo do amanho das suas courelas ribeirinhas (...).
Texto: Antero Nobre
Desenho: José Garcês
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