terça-feira, 5 de outubro de 2021
Hospital da Nossa Senhora da Conceição
Olhão e o 5 de Outubro
Em 5 Outubro de 1910 a Vila de Olhão estava mergulhada numa onde de greves dos marítimos e dos ferroviários, que pela sua intensidade levou a que as autoridades governamentais tivessem cortado todas as ligações postais, telegráficas, ferroviárias e viárias. No entanto, no dia seguinte a notícia de que a revolução republicana triunfara espalhou-se pela vila e muitas foram as manifestações de regozijo pela implantação da República. No dia 7, fez-se a proclamação oficial nos Paços do Concelho «por entre estrondosos vivas da multidão que enchia o Largo do Município».
Desenhos de José Garcês
quarta-feira, 8 de setembro de 2021
Alcunhas - Parte I
Em Olhão, a alcunha é quase uma instituição de pesada idade. Quase todos têm uma ou pertencem a uma família que tem.
Nesta primeira parte, juntei as alcunhas mais conhecidas no início do século XX e saiu assim:
terça-feira, 7 de setembro de 2021
segunda-feira, 9 de agosto de 2021
A Espera
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A Espera |
A 𝗲𝘀𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮 "𝗔 𝗘𝗦𝗣𝗘𝗥𝗔" foi colocada em 1986 no 𝗝𝗮𝗿𝗱𝗶𝗺 𝗣𝗲𝘀𝗰𝗮𝗱𝗼𝗿 𝗢𝗹𝗵𝗮𝗻𝗲𝗻𝘀𝗲.
Escultura simples, mas de grande simbolismo, foi oferta do artista Olhanense 𝗝𝗼𝘀𝗲́
𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗖𝗮𝗯𝗿𝗶𝘁𝗮, e 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮 𝗮𝗼𝘀
𝗢𝗹𝗵𝗮𝗻𝗲𝗻𝘀𝗲𝘀 do presente 𝗲 𝗮𝗼𝘀 𝘃𝗶𝗻𝗱𝗼𝘂𝗿𝗼𝘀, 𝗮 𝘃𝗶𝗱𝗮
𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗱𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗣𝗲𝘀𝗰𝗮𝗱𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗲 𝗱𝗮𝘀 𝗠𝘂𝗹𝗵𝗲𝗿𝗲𝘀
𝗾𝘂𝗲 𝘁𝗿𝗮𝗯𝗮𝗹𝗵𝗮𝘃𝗮𝗺 𝗻𝗮𝘀 𝗳𝗮́𝗯𝗿𝗶𝗰𝗮𝘀 𝗱𝗲
𝗰𝗼𝗻𝘀𝗲𝗿𝘃𝗮𝘀.
terça-feira, 8 de junho de 2021
Da Praia de Olham à Freguesia de Olhão
A Igreja Matriz
(...)a nova Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, segundo a legenda gravada na cantaria sobre a porta principal, «(...) foi fundada reinando Pedro II / Simão Bispo consagrou a Deus / a primeira pedra a 4 de Junho de 1698» e «À custa dos homens do mar deste povo se fez este templo novo, no tempo em que só haviam umas palhotas em que viviam». (...) Entrou em pleno funcionamento em 1715, ano em que para esta se fez solenemente a transladação do Santíssimo Sacramento. ANTERO NOBRE
Desenho: José Garcês
A Igreja Pequena (III)
Os Antigos Habitantes
(...) a população olhanense nunca foi exclusivamente de gente do mar; Olhão jamais foi uma terra apenas de pescadores e marítimos, pois nela existiu sempre, mesmo nos tempos mais antigos (...) uma numerosa classe de pessoas que viviam do amanho e dos rendimentos dos campos vizinhos. Os próprios homens do mar olhanenses foram nos primeiros tempos, em grande parte, se não na totalidade, simultaneamente homens do campo; pequenos agricultores, iam à pesca ou à apanha da murraça no intervalo do amanho das suas courelas ribeirinhas (...).
Texto: Antero Nobre
Desenho: José Garcês
O Topónimo OLHÃO
"Nos tempos da dominação árabe, teria existido no local ou na região (...) uma fonte ou nascente, na qual se abasteceriam de água os habitantes da área e suas redondezas. Ao local ou lugar, teriam os árabes dado o nome de «al-Háin», que, na sua língua, significa precisamente «a fonte» (…)Após a expulsão dos árabes, o nome por que seria conhecida a região -al-Háin- teria entrado na nossa língua (então no inicio da sua formação), e nela se teria fixado sob a forma «Alhan» ou «Alham». (...) o povo, levado e «auxiliado» pela semelhança fonética e sónica (e talvez também ortográfica), e pela conexão de significado e de sentido existentes entre a palavra de origem árabe «Alhan» ou «Alham» e a então já portuguesíssima «Olham» (aumentativo de «olho» (de água), de formação nítida e retintamente portuguesa) teria transformado o «a» em «o» dando assim origem ao topónimo «Olhão».
Texto: António Henrique Cabrita
Desenho: José Garcês