Em 1901 ocorreu a primeira tentativa de constituição de
um Corpo de Salvação Pública Olhanense (Bombeiros Voluntários), tendo como
primeiro e segundo comandantes, respetivamente, Eduardo Figueiredo e José
Guerreiro Mendonça.
Em 1908, foi nomeada uma Comissão Organizadora daquele Corpo, constituída pelo Dr. João da Cruz, Tomaz d'Aquino Leonardo, Manuel Pereira Vasco, António Vinhas Reis, Diogo da Silva Cristina, José António Vieira, Feliciano José Alves, José Vicente Pestana, João Machado Gonçalves e Viriato de Gouveia Guerreiro.
Mediante uma subscrição pública esta Comissão adquiriu o material indispensável ao funcionamento de um eficiente Corpo de Bombeiros, mas descurou a criação de uma estrutura organizativa e o recrutamento e preparação do corpo operacional.
Em 1910 , a recém - criada Associação de Bombeiros Voluntários de Olhão, presidida pelo Dr. João Lúcio, sendo o Dr. Carlos Fuzeta Presidente de Assembleia Geral, manteve como 1.° e 2.° Comandantes, respetivamente, Eduardo Figueiredo e José Guerreiro Mendonça, e acolheu todo o material técnico já adquirido.
Esta Associação mudou o nome para Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Olhão.
Em 1914, foi feita a primeira tentativa de municipalização dos bombeiros, tendo como 1.° Comandante José Guerreiro de Mendonça e como 2.° Comandante Joaquim Amâncio Salgueiro Júnior, tentativa que no entanto resultou infrutífera.
Finalmente, em 1935, o executivo camarário presidido pelo Capitão João Carlos de Mendonça, aprovou a municipalização do corpo de bombeiros, liderado pelo Comandante Manuel Jorge, o famoso Pai Jorge.
Em 1954, os bombeiros municipalizados obtiveram estatuto legal e passaram a ter a designação de Corpo de Bombeiros Municipais de Olhão.
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