Importante é preservar a memória dos lugares. OLHÃO é a minha Cidade.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Comunidades


28 de Outubro de 1928. 
A comunidade italiana em Olhão, vinda sobretudo da Sicília para instalar as suas fábricas de conservas, estava em ascensão e acreditava nos seus líderes fascistas. Nesta época Olhão e Lisboa eram as únicas localidades portuguesas que tinham Fachos, grupos italianos fascistas. Muitas crianças desta comunidade passavam as férias em campos italianos que Mussolini promovia. Quando a II Guerra Mundial teve início, alguns destes italianos foram convocados para a guerra e um deles morreu. No entanto, a maioria recusou partir e acabaram por se tornar portugueses e bem olhanenses.

1ª fila: 1-Francisco Siragusa ou Chico italiano a fazer saudação fascista (foi dono do café Danúbio); 2- Margherita Strazzera (esposa de Antonino Strazzera); 3- Esposa de Atilio Semino (cônsul italiano em Olhão); 4- Lúcia Sanatagata; 5- Albertina Lazara (filha de Nocolo Lazara e mãe do Dr. Ilari, pediatra em Faro); 6- Brígida (prima de Albertina, faleceu com tuberculose, apenas com 16 anos)
Última fila: 2- Nicolo Lazara (tinha uma fábrica conservas perto do Chalet Vitoria); 3-Giovanni Novac (nascido na antiga Áustria anexada pela Itália); 5- Flores; 6º- Atilio Semino (cônsul italiano em Olhão); 7- Santagata (marido de Lúcia Santagata 8º Nino Chiarpotto; 9- Miguel Romano; 11- Giovanni Razzini; 12- Antonino Strazzera.

Sem comentários: