28
de Outubro de 1928.
A comunidade italiana em Olhão, vinda sobretudo da
Sicília para instalar as suas fábricas de conservas, estava em ascensão e
acreditava nos seus líderes fascistas. Nesta época Olhão e Lisboa eram
as únicas localidades portuguesas que tinham Fachos, grupos italianos
fascistas. Muitas crianças desta comunidade passavam as férias em campos
italianos que Mussolini promovia. Quando
a II Guerra Mundial teve início, alguns destes italianos foram
convocados para a guerra e um deles morreu. No entanto, a maioria
recusou partir e acabaram por se tornar portugueses e bem olhanenses.
1ª fila: 1-Francisco Siragusa ou Chico italiano a fazer saudação fascista (foi dono do café Danúbio); 2- Margherita Strazzera (esposa de Antonino Strazzera); 3- Esposa de Atilio Semino (cônsul italiano em Olhão); 4- Lúcia Sanatagata; 5- Albertina Lazara (filha de Nocolo Lazara e mãe do Dr. Ilari, pediatra em Faro); 6- Brígida (prima de Albertina, faleceu com tuberculose, apenas com 16 anos)
Última fila: 2- Nicolo Lazara (tinha uma fábrica conservas perto do Chalet Vitoria); 3-Giovanni Novac (nascido na antiga Áustria anexada pela Itália); 5- Flores; 6º- Atilio Semino (cônsul italiano em Olhão); 7- Santagata (marido de Lúcia Santagata 8º Nino Chiarpotto; 9- Miguel Romano; 11- Giovanni Razzini; 12- Antonino Strazzera.
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